O Grupo SEB (Sistema Educacional Brasileiro), um dos maiores conglomerados educacionais do Brasil, acaba de inaugurar uma nova rede de escolas. Batizada de Luminova, a instituição traz uma nova proposta pedagógica com o objetivo de oferecer ensino de alta qualidade.
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O presidente do SEB, Chaim Zaher, explica: “Foi um projeto muito estudado, que não tem foco apenas na educação low cost. A busca foi por regiões onde já existiam escolas com esse perfil operando com sucesso. Foi isso que nos motivou a trazer o modelo para o país. Eu acredito que há muitos líderes tolhidos pela impossibilidade de frequentar uma escola à altura.”
O cenário atual da educação no Brasil está longe de ser considerado satisfatório. Segundo dados do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação, menos de 30% dos alunos do Ensino Médio saem do colégio dominando os níveis adequados de português. O índice é ainda mais baixo para matemática – menos de 10%. Segundo Thamila Zaher, membro do conselho do Grupo SEB, “o foco em ensino não tem gerado bons resultados”. “O foco tem de ser no aprendizado e no aluno. Nós queremos dar a oportunidade de um ensino privado de alta qualidade por um preço acessível”, diz, ressaltando que as mensalidades começam em R$ 470.
A Luminova, segundo o diretor geral Luizinho Magalhães, representa a “coragem de mudança, muita pesquisa e a ressignificação dos espaços escolares”. A rede é baseada em cinco principais pilares: novas metodologias, inglês, tecnologia aplicada, professores influenciadores e estrutura e segurança. Para isso, o uso de plataformas e componentes digitais serão priorizados em sala de aula, para que cada aluno trace a sua aprendizagem e que seja, de fato, estimulado a ser o centro dos projetos.
As escolas do estado de São Paulo estarão localizadas nos bairros do Bom Retiro, Vila Prudente, Barra Funda e Sorocaba, e abrirão as portas em 2019 – as matrículas já estão abertas. No período de cinco anos, o objetivo é ter 25 escolas espalhadas pelo país e 30 mil alunos. No total, o grupo planeja um investimento de R$ 50 milhões nos próximos cinco anos. Desse valor, não haverá aportes em imóveis, ou seja, as escolas funcionarão em propriedades já existentes, o que barateia o custo do ensino.