O dólar opera hoje (11) em queda ante o real, influenciado pela trajetória da moeda norte-americana no exterior e pela liderança com folga de Jair Bolsonaro (PSL) na disputa do segundo turno da eleição presidencial na pesquisa Datafolha.
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Às 10h21, a moeda norte-americana recuava 0,45%, a R$ 3,7467 na venda, depois de terminar a véspera em alta de 1,42%, a R$ 3,7635. Na mínima da sessão, foi a R$ 3,7175. O dólar futuro tinha baixa de cerca de 0,25%.
A pesquisa Datafolha divulgada ontem (10) mostrou Bolsonaro com 58% das intenções de votos e o petista Fernando Haddad com 42%, considerando os votos válidos.
O feriado doméstico amanhã (12) e o ambiente de maior cautela no exterior, entretanto, podem promover ajustes durante a sessão local.
“Para os ativos domésticos há ventos favoráveis vindos da política: pesquisa Datafolha mostrou que Bolsonaro abriu vantagem de 16% sobre Haddad, mas dado o ambiente de aversão ao risco presente nos mercados globais, a tendência positiva pode se reverter ao longo do pregão”, escreveu a SulAmérica Investimentos em relatório.
Em outra pesquisa, divulgada esta manhã pela XP Investimentos, Bolsonaro também está à frente de Haddad, com 59% a 41% das intenções de votos.
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No exterior, os índices futuros das bolsas norte-americanas amanheceram no negativo, mas passaram a subir depois de dados da inflação ao consumidor no país mais fracos do que o esperado, aliviando um pouco o nervosismo dos investidores que ajudou em uma onda de aversão que derrubou as bolsas na véspera diante da percepção de um Federal Reserve mais hawkish na trajetória dos juros.
O Índice de Preços ao Consumidor dos EUA aumentou 0,1% no mês passado, após subir 0,2% em agosto e ante previsão de alta de mais 0,2%. Nos 12 meses até setembro, a inflação aumentou 2,3%, desacelerando em relação ao avanço de 2,7% de agosto.
O dólar caía ante a cesta de moedas e ainda sobre as divisas de países emergentes, como o peso mexicano e o rand sul-africano.
O Banco Central realiza nesta sessão leilão de até 7,7 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de novembro, no total de US$ 8,027 bilhões. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.