A Klabin teve lucro líquido de R$ 104 milhões no terceiro trimestre, uma queda de 73% em relação a igual intervalo do ano anterior, impactado pela queda do real ante o dólar, mas o resultado operacional ajustado da companhia de papel e celulose subiu 66% no período.
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Apesar do volume de vendas da empresa ter avançado 1% na comparação anual, a receita disparou 26%, para R$ 2,8 bilhões, impulsionada pela desvalorização do câmbio local e maiores preços de produtos vendidos.
A Klabin teve um resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$ 1,25 bilhão ante R$ 750 milhões um ano antes.
Segundo a companhia, o preço médio de venda de celulose de fibra curta no terceiro trimestre subiu 20% na comparação anual e no mercado de fibra longa o incremento foi de 37%. Enquanto isso, o preço de papel kraftliner cresceu 11%.
A companhia afirmou que a sua fábrica de celulose no Paraná (Puma) elevou a produção em 14% no terceiro trimestre na comparação com o mesmo período de 2017, para 404 mil toneladas, um volume “acima de sua capacidade nominal” e que ajudou a reduzir o custo fixo da unidade.
O custo caixa de produção de Puma foi de R$ 628 a tonelada, queda de 8% sobre um ano antes. A rival Fibria divulgou dias antes cifra de R$ 584 a tonelada e a Suzano apurou R$ 619.
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A Klabin encerrou o terceiro trimestre com dívida líquida de R$ 12,8 bilhões, alta de 15% sobre o mesmo período do ano passado. A relação dívida líquida sobre Ebitda ajustado em reais caiu de 4,4 para 3,4 vezes enquanto em dólares o recuo foi de 4,4 para 3 vezes.