A Sony não ofereceu concessões para o regulador antitruste da União Europeia que analisa a sua oferta de US$ 2,3 bilhões pelo controle da EMI para se tornar a maior gravadora do mundo, segundo o site da Comissão Europeia hoje (22).
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Autoridades antitruste da UE questionaram neste mês rivais e usuários se eles acham que o grupo japonês usaria seu maior poder de mercado para obter melhores condições em acordos de mídia digital.
O prazo para a apresentação de propostas de concessões na avaliação preliminar da Comissão Europeia se encerrou dia 19 de outubro. O site do órgão mostrou que a Sony não apresentou nenhuma proposta.
Isso poderia significar que a empresa espera aprovação incondicional ou que a Comissão abra uma investigação sobre o negócio em 26 de outubro, no final de sua análise.
A Sony, dona de 30% da EMI, quer comprar a participação de 60% da Mubadala Investment, depois de ter adquirido, em julho, a propriedade da participação minoritária de Michael Jackson na gravadora.
O novo presidente-executivo da Sony, Kenichiro Yoshida, está adotando a estratégia mais ousada do negócio, que daria à empresa os direitos sobre 2,1 milhões de músicas de artistas como Drake, Sam Smith, Pharrell Williams e Sia.
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O grupo de gravadoras independentes Impala, European Composer e Songwriter Alliance pediram que o negócio seja bloqueado ou aprovado apenas com grandes concessões.