O Credit Suisse defendeu hoje (1) seu braço para operações em mercados globais, mesmo que perdas na divisão tenham tirado o brilho do lucro trimestral do banco, encerrando uma reestruturação de três anos sob o comando do presidente-executivo Tidjane Thiam.
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O lucro líquido do grupo no terceiro trimestre subiu 74%, para 424 milhões de francos suíços (US$ 422 milhões), impulsionado pela contínua desaceleração de sua chamada Unidade de Resolução Estratégica – uma casa de ativos que prejudicou o desempenho passado do banco.
Analistas esperavam lucro de 449 milhões de francos, segundo uma pesquisa da Reuters.
A unidade, foco dos cortes de Thiam e uma fonte de bilhões de dólares em prejuízos ao longo dos anos, ainda tem um papel importante a desempenhar após a reestruturação focar na gestão de riquezas e reduzir o banco de investimentos, disse Thiam.
O segundo maior banco da Suíça tornou-se mais capaz de absorver a volatilidade do mercado à medida que aumenta a gestão de patrimônio, disse o executivo, e cortes adicionais nos negócios de mercado global podem torná-lo pequeno demais para ser viável.
O maior rival suíço, o UBS registrou lucro líquido de 1,246 bilhão de francos no trimestre e disse estar visando os norte-americanos ultra ricos para o crescimento.