O dólar opera hoje (13) com leves oscilações ante o real, em dia de alívio nas tensões comerciais no mercado externo após a divulgação de conversas entre Estados Unidos e China, mas com o noticiário político doméstico em foco e contendo movimentos mais intensos.
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Às 10h10, o dólar avançava 0,09%, a R$ 3,7599 na venda, depois de terminar a sessão anterior em alta de 0,55%, R$ 3,7567. O dólar futuro tinha queda de 0,15%.
Na sexta-feira (9), o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, retomou as discussões com o vice-primeiro-ministro da China, Liu He, com os dois conversando por telefone, informou o jornal “Wall Street Journal” ontem (12) citando fontes.
Além disso, o “South China Morning Post” informou que o principal negociador comercial da China, Liu He, pode visitar Washington para se preparar para as conversas entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente chinês, Xi Jinping, na cúpula do G20 na Argentina neste mês.
“Com essa possível visita ainda em aberto, e tendo como pano de fundo um petróleo em baixa considerável nos últimos dias, cautela com Brexit e Itália, além dos EUA firmes no processo de aperto monetário, parece difícil uma recuperação expressiva do bom humor no dia de hoje”, escreveu a H.Commcor Corretora em relatório. “[O bom humor] parece só ter motivos para ocorrer em caso de sinalizações de eventual acordo comercial entre EUA e China ou alguma surpresa bastante animadora em termos de Brexit e/ou Itália”, acrescentou.
No mercado externo, o dólar operava com leve baixa ante a cesta de moedas, em dia de recuperação do euro que marca o prazo final dado pela Comissão Europeia para a Itália ajustar seu orçamento.
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O dólar também caía ante divisas de países emergentes, como o rand sul-africano e o rublo.
Internamente, o noticiário político seguia em evidência, ainda com a indefinição sobre o comando do Banco Central e um dia depois de o presidente eleito Jair Bolsonaro ter dito ser muito difícil votar qualquer reforma da previdência ainda neste ano.
Nesta manhã, Bolsonaro anunciou a indicação do general da reserva do Exército Fernando Azevedo e Silva, atual assessor especial do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, para o cargo de ministro da Defesa.
O Banco Central realiza nesta sessão leilão de até 13,6 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de dezembro, no total de US$ 12,217 bilhões. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.