Ultimamente, tem surgido algumas tentativas de criação de fundos de investimento para mulheres, minorias e outras comunidades não tão representadas no meio empreendedor de startups unicórnio, denominação para quando atingem a marca de US$ 1 bilhão em valor de mercado. Arlan Hamilton, que começou um fundo para diferentes grupos minoritários, investe pequenas quantias em muitos empreendimentos. Melinda Gates tem investido em fundos “não tradicionais”, que incluem outras empresas além das lideradas por homens brancos.
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Diante deste cenário, vale a pena perguntar por que a maioria dos empreendedores que ganham bilhões de dólares são homens e brancos. Seria devido à falta de investimentos em empresas de grupos sub-representados?
Mas esta reportagem não é sobre a questão sexista, e sim sobre algumas características comuns encontradas entre empreendedores bilionários que podem ajudar no desenvolvimento de outros que sejam de categorias demográficas diferentes.
O futuro é promissor. Hoje vemos empreendedoras e algumas minorias que se saíram bem, incluindo Sara Blakely (Spanx), Eren Ozmen (Sierra Nevada), Thai Lee (SHI Internacional), Vijay Goradia (Vinmar) e Kylie Jenner (Kylie Cosmetics). O mundo dos empreendedores de empresas unicórnio daqui a 20 anos pode ser mais igualitário em relação a todos os segmentos da sociedade.
Veja na galeria de fotos abaixo 4 razões por que donos de startups unicórnico são na maioria homens e brancos:
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1. A maioria tem habilidades em tendências emergentes, tecnologias e indústrias
Esse perfil de empreendedor construiu principalmente grandes empresas do zero, dentro de tendências emergentes, tecnologias e indústrias. Na década de 1960, eles estavam em semicondutores. Na década de 1970, estavam na era de computadores e biotecnologia. Nos anos 90, na internet 1.0, e nos anos 2000, na internet 2.0. Eles citam Bill Gates e Steve Jobs em PCs, e Travis Kalanick e Mark Zuckerberg na internet 2.0. A maioria deles está na área de inteligência artificial, robótica e outras indústrias emergentes.
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2. A maioria sabe vender
Mais de 80% dos empreendedores entrevistados tinham habilidades em vendas, muitas vezes, em uma indústria emergente. Os outros eram especialistas em tecnologia, como Earl Bakken, que desenvolveu o marca-passo cardíaco. Curiosamente, antes da internet, os empreendedores precisavam de habilidades para vender de porta em porta, embora existissem algumas exceções. Empresários como Michael Dell sabiam vender via telefone e fazendo publicidade. Hoje, na era da Internet, muitos têm habilidades em venda online.
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3. A maioria é apaixonada pelo que faz
Quase todos esses empresários escolheram a indústria em que entraram com base em sua paixão, e não por garantia de sucesso. Gates e Zuckerberg já entendiam de programação antes mesmo de entrar na indústria de PCs. Ells já era chef de cozinha antes de começar a Chipotle. Walton já era um varejista rural antes de iniciar uma grande loja. Horst já era um cabeleireiro renomado antes de começar a Aveda. A maioria escolheu sua indústria com base em uma paixão e, em seguida, mirou mercados com potencial para crescerem.
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4. A maioria é financeiramente inteligente
Uma média de 94% dos empresários de empresas unicórnio tiveram seu ápice sem investimento de risco. Eles sabiam como obter o máximo impacto de seu capital limitado até o momento em que seu potencial era evidente. Chegado a esse ponto, alguns decidiram obter investimento, e 76% afirmam que nunca o utilizaram. Ao serem inteligentes financeiramente, uniram os negócios a estratégias de finanças e decolaram com pouco dinheiro.
1. A maioria tem habilidades em tendências emergentes, tecnologias e indústrias
Esse perfil de empreendedor construiu principalmente grandes empresas do zero, dentro de tendências emergentes, tecnologias e indústrias. Na década de 1960, eles estavam em semicondutores. Na década de 1970, estavam na era de computadores e biotecnologia. Nos anos 90, na internet 1.0, e nos anos 2000, na internet 2.0. Eles citam Bill Gates e Steve Jobs em PCs, e Travis Kalanick e Mark Zuckerberg na internet 2.0. A maioria deles está na área de inteligência artificial, robótica e outras indústrias emergentes.