O Facebook anunciou resultados que superaram as estimativas de Wall Street para receita trimestral e lucro, ajudado pelo crescimento nos negócios do Instagram e um aumento nos gastos com publicidade das empresas — e apesar do escândalo Cambridge Analytica, que envolveu a empresa com suspeitas em torno da eleição de Donald Trump, em 2018.
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As ações da empresa subiram 6,4% no after-market. O volume de informações do Facebook sobre usuários faz dele uma ferramenta poderosa paras anunciantes, mas os escândalos relacionados à privacidade prejudicaram sua reputação.
Usuários ativos mensais aumentaram 9% em relação ao ano anterior, para US$ 2,32 bilhões, em linha com as estimativas, de acordo com dados do IBES da Refinitiv. As vendas de anúncios aumentaram 30 por cento, para 16,64 bilhões de dólares no quarto trimestre, enquanto os custos, reforçados por medidas para melhorar o conteúdo e a segurança após as recentes linhas de dados e privacidade, aumentaram 62%, para US$ 9,09 bilhões.
O lucro líquido atribuível aos acionistas subiu para US$ 6,88 bilhões, ou US$ 2,38 por ação, ante US$ 4,27 bilhões, ou US$ 1,44 por ação, um ano antes. A receita total subiu de US$ 12,97 bilhões para US$ 16,91 bilhões. Analistas esperavam receita de 16,39 bilhões e lucro de US$ 2,19 por ação no trimestre.