A Apple anunciou que as vendas para o segundo trimestre fiscal devem ser mais baixas do que Wall Street esperava, um sinal de que continua a enfrentar fraca demanda por seu iPhone, especialmente na China, o maior mercado de smartphones do mundo. O presidente-executivo da companhia, Tim Cook, que está em contato regular com o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que espera que as tensões entre o país e a China tenham diminuído, e que a empresa esteja avaliando seus preços em moeda local na China e em outros mercados internacionais, o que pode melhorar as vendas.
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A Apple disse esperar receita entre US$ 55 bilhões e 59 bilhões no trimestre atual que termina em março, ante estimativa média dos analistas de US$ 58,83 bilhões, segundo dados do IBES da Refinitiv. Para o trimestre concluído em dezembro, a Apple registrou receita de US$ 84,3 bilhões de dólares, um pouco acima da estimativa média dos analistas de US$ 84 bilhões. A Apple alertou no início de janeiro que as vendas do trimestre ficariam abaixo da previsão fornecida em novembro.
A Apple reportou lucro por ação de US$ 4,18 para o trimestre encerrado em dezembro, ante estimativa média de Wall Street de US$ 4,17, segundo dados da Refinitiv. A empresa disse que a receita de serviços como Apple Music, App Store e outros alcançou US$ 10,8 bilhões, em linha com as estimativas de Wall Street. A margem bruta de serviços atingiu 63%.
Segundo a empresa, agora tem 360 milhões de assinantes para seus próprios serviços e de terceiros e estabeleceu uma meta para expandir essa para 500 milhões até o fim de 2020. Ele disse que a empresa agora tem 1,4 bilhão de dispositivos ativos, aumento de 100 milhões em relação ao ano anterior, e que 900 milhões deles são iPhones.
A receita do iPhone da Apple diminuiu 15% ano a ano, para US$ 51,9 bilhões. Cook afirmou que a fraqueza econômica da China prejudicou as vendas do iPhone no país. Ele disse que a Apple está repensando preços do iPhone fora os EUA após em grande parte fixar o preço em dólares americanos, o que tornou os telefones mais caros em moedas locais.