A TomTom seguirá independente e vai crescer seus negócios com mapas digitais, afirmou o presidente-executivo da companhia europeia de navegação depois de anunciar a venda da área de gestão de frotas para o grupo japonês Bridgestone por € 910 milhões.
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A companhia holandesa enfrenta uma reviravolta depois que o Google ingressou no mercado de oferta de mapas para montadoras de veículos no ano passado, conseguindo acordos com Renault e Volvo e desafiando um duopólio entre TomTom e a rival HERE.
“De um lado, a entrada do Google é assustadora, mas por outro lado isso ajuda a focarmos nossa atenção”, disse Harold Goddijn, fundador e presidente-executivo da TomTom.
“Acreditamos que a gestão vai precisar decidir qual será a posição da TomTom, pois a empresa estará competindo com rivais muito maiores, Google e HERE, em um ambiente incerto, em rápida evolução”, disse o analista Marc Hesselink, referindo-se ao mercado de veículos autônomos.
Goddijn não descartou de pronto uma venda da TomTom, mas afirmou que a companhia continuará independente. A lucratividade da companhia está assegurada por receitas de licenciamento, que são apoiadas por clientes importantes como a Apple, disse o executivo.