Empresas norte-americanas bateram recorde de uso de robôs no ano passado, já que equipamentos mais baratos e flexíveis facilitaram o acesso de negócios de todos os tamanhos e em várias áreas da economia, além das já comuns fábricas de carros.
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As encomendas chegaram a 28.478 unidades, quase 16% a mais do que em 2017, segundo dados divulgados hoje (28) pela Associação para o Avanço da Automação, um grupo industrial sediado em Ann Arbor, Michigan.
As remessas aumentaram em todos os setores que o grupo rastreia, exceto o automotivo, na qual as montadoras concluíram uma grande rodada de compra de equipamentos para novos modelos de caminhões.
Encomendas para empresas de alimentos e bens de consumo aumentaram 60% em relação ao ano anterior. Remessas para as fábricas de semicondutores e eletrônicos subiram mais de 50%, enquanto para os produtores de metal aumentaram 13%.
A pressão para automatizar está crescendo à medida que as empresas procuram reduzir custos de mão-de-obra. Muitas estão pensando em trazer de volta aos EUA os negócios do exterior, em resposta à guerra comercial do governo Trump, que pode tornar a automação na melhor maneira de manter a competitividade.
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Bob Doyle, vice-presidente da Associação para o Avanço da Automação, disse que o setor está indo muito além de sua tradicional presença em fábricas de montagem de automóveis e outros grandes fabricantes em armazéns e pequenas plantas.
O ano passado marcou a primeira vez desde 2010 que as empresas de autopeças não responderam por mais da metade das encomendas, chegando a pouco menos de 49%. Em 2017, mais de 60% das remessas tinham ido para as montadoras.
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