O petróleo está prestes a subir no final de abril, mas não sem antes apresentar um recuo na próxima semana.
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A commodity tem se mostrado excepcionalmente fraca em vista dos ciclos crescentes. No dia 11, o preço estava a apenas US$ 0,10 de quebrar a antiga baixa de 25 de janeiro, mas acabou subindo mais de 8% na semana na sequência.
O valor do barril chegou a US$ 55,66, o que é significativo. O nível de retração quanto ao declínio entre outubro a dezembro é de 38,2%. A ultrapassagem desta barreira confirmará que a situação mudou e que a queda anterior foi encerrada. Chegar aos US$ 65 parece ser uma meta razoável até abril – tal valor havia sido alcançado em agosto de 2018 em pequeno movimento de queda em relação a julho do mesmo ano. Na sequência, os preços se recuperaram e, em setembro, bateram US$ 75.
O próximo ponto de virada projetado é o dia 20. O período de 19 a 21 tem sido sazonalmente a parte mais fraca do mês de fevereiro. Esse período de três dias provavelmente levará a um pequeno retrocesso no preço do petróleo. Não é esperado que nenhum nível importante de apoio seja interrompido – esta será uma oportunidade para adicionar posições longas.
Para os dias subsequentes do mês são previstas altas (em relação aos valores registrados no mês) com pequenas quedas intercaladas. O cenário de 19 a 21 de fevereiro volta a se repetir em os dias 26 e 28, mas em proporções menores (a diminuição do valor do barril não chegará a 0,25%).
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Os seguintes fatores de alta permanecem em vigor:
– Sazonalmente, o petróleo está entrando na fase de maior alta;
– O ciclo mensal aponta para ganhos no acumulado;
– O petróleo caiu de setembro até o final de dezembro. Quando isso ocorreu, em outros momentos da história, o preço foi maior três meses depois (março) em 17 dos 21 casos registrados e foi maior quatro meses depois (abril) em 18 dos 22 episódios. Em outras palavras, se o petróleo sofrer quedas no quarto trimestre, a tendência sazonal de recuperação em março-abril será maior.