O CEO da Wells Fargo está se afastando no rastro de um escândalo de contas falsas que atormenta o banco. Tim Sloan informou o conselho de diretores sobre sua decisão de se afastar da empresa por meio da renúncia ao cargo de CEO, presidente e membro do conselho a partir de 30 de junho de 2019.
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A Wells Fargo nomeou Allen Parker, que atuou como conselheiro geral, para a posição de CEO e presidente interino (e membro do Conselho), com vigência imediata.
A companhia encarou uma enxurrada de notícias ruins nos últimos anos depois de um enorme escândalo de crédito e contas bancárias. Em 2016, o banco pagou US$ 185 milhões em função de alegações de que havia aberto mais de 3 milhões de contas não autorizadas. As contas falsas ajudaram a aumentar a receita da instituição em mais de US$ 2 milhões.
O escândalo custou ao então CEO, John Stumpf, seu emprego e o banco acabou pagando mais de US$ 2 bilhões em multas nos dois anos seguintes.
Sloan tomou posse em outubro de 2016, mas a situação não melhorou para a companhia, que foi alvo de processos judiciais devido ao escândalo das contas falsas. Os custos legais já totalizaram US$ 1 bilhão.
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Os legisladores também criticaram a empresa e pediram a renúncia de Sloan. Além disso, o Federal Reserve limitou a capacidade de crescimento da empresa.
A notícia da troca de liderança repercutiu bem entre os investidores. As ações do banco subiram quase 4% no pregão do dia.
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