Resumo da notícia:
- “Capitã Marvel” está prestes a arrecadar US$ 1 bilhão. A marca deve ser ultrapassada em algum momento ao longo desta terça-feira (2);
- A Marvel precisou de apenas um mês para conquistar seu sétimo filme com bilheteria bilionária.
Com US$ 1.658 milhão arrecadado nas bilheterias norte-americanas ontem (1), “Capitã Marvel” já soma, até agora, US$ 355,6 milhões no país. Ao combinar isso com o valor auferido nos cinemas do exterior – US$ 638,6 milhões – e com a suposição de que o longa arrecade outros US$ 3 milhões ao longo do dia de hoje (2) em outros países, estamos perto de um total em torno de US$ 997,2 milhões. Isso significa que, salvo um acaso, o filme ultrapassará a marca de US$ 1 bilhão em algum momento ao longo desta terça-feira. Ou, na pior das hipóteses, amanhã (3), até o final da tarde. De qualquer forma, a Marvel precisou de apenas um mês para conquistar seu sétimo filme com bilheteria bilionária.
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Ao presumir que “Vingadores: Endgame”, que estreia em 24 de abril, vá tão bem quanto “Capitã Marvel” (e, sim, esta é uma hipótese válida), a série “Infinity Saga” se encerrará com oito de 22 filmes do Universo Cinematográfico Marvel com ganhos acima de US$ 1 bilhão em todo o mundo. Supondo que o filme estrelado por Brie Larson, de “O Quarto de Jack” (2016), chegue a US$ 400 milhões nos cinemas norte-americanos (o que é muito possível), ele se juntará a “Endgame” como a sétima e oitava produções do Universo a ultrapassar esse marco. A receita bruta doméstica ajustada pela inflação de “Homem de Ferro” (US$ 318 milhões em 2008) seria de cerca de US$ 400 milhões hoje, mas, por outro lado, os oito principais filmes da franquia estão em uma esfera própria.
São eles – além de “Capitã Marvel” e “Vingadores: Endgame”:
– “Os Vingadores”: US$ 623 milhões em bilheteria doméstica e US$ 1.519 bilhão mundialmente em 2012;
– “Homem de Ferro 3”: US$ 409 milhões nos EUA e US$ 1.215 bilhão em todo o mundo em 2013;
– “Vingadores: Era de Ultron”: US$ 458 milhões em bilheteria doméstica e US$ 1.155 bilhão mundialmente em 2016;
– “Pantera Negra”: US$ 700 milhões nos EUA e US$ 1.346 bilhão em todo o mundo em 2018;
– “Vingadores: Guerra Infinita”: US$ 678 milhões em território norte-americano e US$ 2.048 bilhões em nível internacional em 2018.
Até o lançamento de “Pantera Negra”, há um ano, nenhum filme da Marvel que não contasse com Tony Stark (interpretado por Robert Downey Jr.) em pelo menos um papel coadjuvante (como “Homem-Aranha: De Volta ao Lar”, que arrecadou US$ 334 milhões em bilheterias dos EUA e US$ 881 milhões mundialmente em 2017) havia levantado até US$ 400 milhões no mercado interno ou US$ 900 milhões em todo o mundo. “Guardiões da Galáxia Vol. 2”, em seguida, ganhou US$ 389 milhões nos EUA e US$ 869 milhões fora do país em 2017. Os outros longas sem a personagem foram “Guardiões da Galáxia” (US$ 333 milhões no mercado interno e US$ 773 milhões no externo em 2014) e “Capitão América 2: O Soldado Invernal” (US$ 259 milhões nos EUA e US$ 714 milhões no exterior em 2014).
Há cinco anos, o Universo Cinematográfico Marvel mostrou que suas produções eram mais do que simplesmente “Tony Stark e seus incríveis vingadores”. Mas, com exceção dos mais recentes filmes da franquia, ainda havia um teto entre os que não apresentavam o Homem de Ferro. Até mesmo “Thor: Ragnarok” faturou “apenas” US$ 315 milhões no mercado interno e US$ 854 milhões em todo o mundo no final de 2017. Isso, além de tudo, é o grande segredo do enorme sucesso de “Capitã Marvel”.
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