O destino de Guilherme parecia estar definido desde o berço: assim como o avô, o pai e vários de seus primos, ele se tornaria um médico bem-sucedido na Zona Sul do Rio de Janeiro. Mas, observando o cotidiano de seus familiares, percebeu que, na medicina, teria que encarar momentos tão tristes quanto a morte de um paciente. Decidiu trilhar um caminho inédito entre os Benchimol – e foi encarar o dia a dia do mercado financeiro. Em um ambiente que lhe era estranho, fundou aquela que se tornaria a maior corretora do país. Hoje, aos 42 anos, ele quer que a XP Investimentos mantenha o mesmo espírito desbravador que o trouxe até aqui.
A XP começou em 2001, em uma sala no bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre. Na época, Benchimol tinha R$ 10 mil no bolso, nenhum investimento de fundos de capital de risco e a certeza de que preferia quebrar a perder o emprego novamente. Ele havia desembarcado na capital gaúcha depois de ser demitido da corretora Investshop, uma empresa do banco Bozano. “Depois da demissão, tudo o que eu queria era sumir do Rio de Janeiro. Uma corretora do Rio Grande do Sul para quem eu havia vendido um produto me chamou para trabalhar. Eu não tinha nada a perder. E fui”, conta.
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