O dólar avança hoje (5) ante o real, conforme o mercado avalia os esforços do governo em relação à reforma da Previdência após tumultos durante a semana e monitorando apetite por risco no exterior após dados favoráveis nos Estados Unidos.
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Às 11h03, a moeda norte-americana avançava 0,35%, a R$ 3,8709 na venda. Ontem (4), encerrou com queda de 0,55%, a R$ 3,8575 na venda. O dólar futuro tinha alta de cerca de 0,4%.
O movimento de alta do dólar reflete também posicionamento de investidores que buscam reduzir exposição à moeda brasileira antes do fim de semana, disseram agentes financeiro.
Nesta sexta-feira, o mercado monitora a participação do ministro da Economia, Paulo Guedes, em um fórum em Campos do Jordão, em São Paulo, que também contará com a presença dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Na véspera, o presidente Jair Bolsonaro recebeu seis lideranças partidárias, sinalizando o envolvimento mais direto até o momento com a articulação da reforma.
“A aproximação reduziu a tensão, mas ainda tem um caminho a se percorrer para transformar isso em votos, como também chegar a um entendimento que não desidrate por demais o texto original”, disse o operador de câmbio da Advanced Corretora, Alessandro Faganello.
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O possível impacto das tensões políticas sobre a aprovação da Previdência levou ao primeiro enfraquecimento no cenário para o real desde que Bolsonaro tomou posse, mostrou uma pesquisa da Reuters nesta sexta-feira.
“O aspecto é ruim, não mudou nada. Que já está de fato desidratada, não há dúvida. Que o prazo aumentou, também já é um fato. O que agora precisa se precificar é se sai ainda esse ano e se tem os votos necessários”, afirmou o gerente de câmbio da Tullett Prebon, Italo Abucater.
O Banco Central realiza nesta sessão leilão de até 5,350 mil swaps cambiais tradicionais, correspondentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de maio, no total de US$ 4,843 bilhões.
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