A Gol Linhas Aéreas, maior companhia aérea do Brasil, cortou suas projeções de lucro para 2019 e 2020 hoje (30), após registrar um prejuízo líquido de R$ 32,3 milhões no primeiro trimestre.
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A companhia aérea registrou perdas significativas nos últimos trimestres, mas disse aos investidores que os próximos dois anos representariam uma reviravolta nos negócios, apoiada em grande parte pelos aviões 737 MAX da Boeing. Esses aviões foram suspensos em todo o mundo durante meses após dois acidentes.
A Gol não divulgou o impacto financeiro das suspensões, mas disse que espera que seus sete aviões 737 MAX voltem a operar “em um curto espaço de tempo”.
Assim como a Southwest nos Estados Unidos, a Gol voava exclusivamente com aviões Boeing 737, uma estratégia para reduzir os custos operacionais, e apostou seu futuro na nova geração MAX. Ela ainda espera receber 129 aviões Boeing 737 MAX nos próximos anos.
“A empresa tem confiança na aeronave MAX 8”, disse o presidente-executivo da Gol, Paulo Kakinoff, em comunicado.
A Gol revisou nesta terça-feira suas projeções de lucro por ação para 2019 para entre R$ 1,2 e R$ 1,6, em comparação com uma previsão anterior de pelo menos R$ 2,4 de lucro.
Ele também revisou para baixo sua estimativa de lucro para 2020 entre R$ 1,8 e R$ 2,3 por ação, a partir de uma expectativa anterior de pelo menos R$ 2,8.
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