A Uber teve um prejuízo de US$ 1 bilhão no trimestre passado, com a empresa elevando gastos para construir seus negócios de entrega de alimentos e de frete. O resultado negativo veio apesar de aumento de 20% na receita, conforme o primeiro relatório trimestral da empresa após sua abertura de capital.
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A receita de US$ 3,1 bilhões correspondeu à previsão da Uber no trimestre, assim como o prejuízo de US$ 1 bilhão, que era previsto entre US$ 1 bilhão a US$ 1,11 bilhão.
As ações da empresa subiram 2,6% após uma teleconferência na qual o presidente-executivo, Dara Khosrowshahi, citou melhorias nos negócios, como menos promoções no trimestre, mas ele classificou 2019 como um “ano de investimento”.
Com o preço das ações sendo negociado mais de 10% abaixo de seu preço de US$ 45 no IPO, Khosrowshahi terá que convencer os investidores de que a Uber pode obter lucro.
Os resultados indicam que a empresa conseguiu atingir suas próprias metas financeiras, o que provavelmente oferecerá alguma segurança aos investidores.
Os custos subiram 35% no trimestre, período em que a empresa elevou investimentos antes do IPO, no início deste mês. As reservas brutas, uma medida do valor total das viagens antes dos custos de motorista e outras despesas, aumentaram 34% em relação ao ano anterior, para US$ 14,6 bilhões. As reservas subiram 3,4% em relação ao trimestre anterior, mostrando a dificuldade de recrutar novos motoristas em mercados saturados.
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A Uber disse que seus usuários ativos mensais aumentaram para 93 milhões no mundo, de 91 milhões no final do quarto trimestre do ano anterior.
O prejuízo líquido foi de US$ 1,01 bilhão, ou US$ 2,26 por ação, no primeiro trimestre encerrado em 31 de março em comparação com lucro líquido de US$ 3,75 bilhões, ou US$ 1,84 por ação, um ano antes, quando os resultados foram ajudados pela venda de operações para a Grab e Yandex.
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