As tecnologias de reconhecimento facial estão deixando a ficção científica para entrar definitivamente no dia a dia das empresas. É nisso que aposta a Zoox Smart Data, startup que criou um sistema que registra e gera informações sobre o comportamento das pessoas em espaços físicos a partir de câmeras e uma conexão de wi-fi. Para desbravar esse mercado, a empresa fixou sede em Atlanta, nos EUA, com o apoio de um programa de inovação da prefeitura da cidade norte-americana. O objetivo é ficar mais próxima de redes do varejo e de hotelaria, que estão entre os principais clientes.
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Com apenas 34 anos, Rafael de Albuquerque, CEO da Zoox, já conhece bem o mercado hoteleiro: seu primeiro negócio, em 2004, foi vender hardware de wi-fi para hotéis, que até então não utilizavam redes sem fio e cobravam a internet dos hóspedes. “A tecnologia evoluiu e o negócio caminhou para a implantação de sistemas de gestão de redes wi-fi para os hotéis, até que as tecnologias de big data e reconhecimento facial entraram de vez no nosso core business”, diz Albuquerque.
A Zoox faturou R$ 8 milhões em 2018 e pretende alcançar R$ 32 milhões este ano, graças ao plano de internacionalização que prevê a abertura de escritórios na Europa e um investimento de R$ 7,5 milhões. A empresa já está em hotéis e varejistas de dez países e espera captar US$ 25 milhões no mercado norte-americano para acelerar sua expansão.
Reportagem publicada na edição 66, lançada em março de 2019
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