O dólar subiu ante o real hoje (12), afastando-se da mínima em dois meses atingida ontem (11), com investidores repercutindo a força da moeda norte–americana no exterior.
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A moeda norte-americana negociada no mercado interbancário se valorizou 0,47%, a R$ 3,8686 na venda. Na véspera, a cotação havia recuado 0,88%, para R$ 3,8504 – menor patamar desde 10 de abril (R$ 3,824).
Na B3, a referência do dólar futuro tinha ganho de 0,17% nesta quarta-feira, para R$ 3,8680.
Segundo operadores, absorvido o efeito positivo da vitória do governo no Congresso na terça-feira, o mercado de câmbio buscou motivo para um ajuste técnico e o encontrou no ambiente internacional de dólar mais forte.
Moedas de perfil semelhante ao real – como rand sul-africano, rublo russo e dólar australiano – lideravam as quedas nos mercados globais de câmbio, afetadas pela percepção de que o embate comercial entre China e EUA segue sem solução à vista.
O índice que mede o valor do dólar frente a uma cesta de importantes divisas subia 0,3% no fim da tarde.
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“O exterior está pesando hoje, mas a tendência é o dólar se acomodar perto de R$ 3,85”, disse Felipe Pellegrini, gerente de tesouraria do Grupo Travelex Confidence.
Além dos temas externos, o mercado volta as atenções amanhã (13) para a apresentação do parecer da reforma da Previdência na comissão especial da Câmara dos Deputados. O presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reafirmou a previsão de votação da proposta no plenário da Casa na primeira semana de julho.
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