O Ibovespa encerrou quase estável hoje (27), mas garantiu sinal positivo nos ajustes de fechamento e se sustentou acima dos 100 mil pontos pelo sexto pregão consecutivo, desta vez ajudado por notícias mais positivas para o andamento da reforma da Previdência e pela disparada dos papéis do GPA.
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Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa terminou com variação positiva de 0,04%, a 100.723,97 pontos. O volume financeiro somou R$ 14,58 bilhões.
A decisão de deputados de adiar a tramitação da reforma da Previdência na comissão especial da Câmara enquanto buscam uma solução sobre a extensão das novas regras de aposentadoria a Estados e municípios minou a primeira parte do pregão, fazendo o Ibovespa chegar a 99.420,64 pontos no pior momento.
No começo da tarde, porém, noticiário mais conciliador colocou o Ibovespa no azul, chegando a 101.024,95 pontos. O Ibovespa ainda voltaria ao vermelho antes de fechar com um pequeno acréscimo.
Profissionais da área de renda variável destacaram principalmente comentários do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em evento fechado em São Paulo, prometendo que colocará a proposta que muda as regras das aposentadorias em votação no plenário da Casa antes do recesso parlamentar.
Também o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou nesta quinta-feira que os governadores se comprometeram a buscar encaminhamento a favor da reforma, enquanto relator do projeto, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), afirmou ser possível votar a proposta no plenário da Casa neste semestre legislativo.
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“Investidores continuam monitorando a reforma da Previdência como a principal alavanca para 2019”, destacou o analista Régis Chinchila, da Terra Investimentos, uma vez que veem nela a possibilidade de destravar o corte nos juros, a reforma tributária e a entrada de investimentos estrangeiros.
No exterior, os negócios continuaram refletindo expectativas para o encontro entre os presidentes dos Estados Unidos e da China no fim de semana no G20, principalmente sinais de progresso nas negociações comerciais entre os dois gigantes econômicos que têm agitado os mercados globais há meses.
Em Nova York, o S&P 500 fechou em alta de 0,38%.
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