A International Business Machines (IBM) divulgou hoje (9) a compra da empresa de software Red Hat, por US$ 34 bilhões, para ampliar seu negócio de computação em nuvem.
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Ressaltando o esforço em aumentar a margem dos negócios, a IBM concordou, em outubro, em comprar a Red Hat, na maior aquisição da empresa em mais de 100 anos de história.
Ginni Rometty, diretora executiva da IBM desde 2012, conduziu a empresa para segmentos de crescimento mais rápidos, como nuvem, software e serviços, e longe dos produtos de hardware tradicionais, mas não sem obstáculos na jornada. Às vezes, as novas áreas em foco deixam os investidores desapontados.
A empresa, que obteve aprovação para a compra de reguladores da UE no final de junho e dos EUA em maio, concordou em pagar US$ 190 por ação da Red Hat, representando um acréscimo de 63%.
Fundada em 1993, a Red Hat é especializada em sistemas operacionais Linux, o software de código aberto mais popular e uma alternativa ao Windows. A IBM tem enfrentado anos de declínio em receita à medida em que faz a transição de seu negócio de hardwares de computadores para novos produtos e serviços de tecnologia.
O CEO da Red Hat, Jim Whitehurst, e sua equipe administrativa permanecerão nos cargos. Whitehurst se juntará à equipe de gerenciamento sênior da IBM e se reportará a Rometty.
A IBM manterá a sede da Red Hat em Raleigh, Carolina do Norte – com suas instalações, marcas e práticas – e afirmou que ela vai operar como uma unidade distinta dentro da IBM.
As empresas disseram que a IBM e a Red Hat vão oferecer “uma plataforma multicloud híbrida de última geração” que será “baseada em tecnologias de código aberto, como Linux e Kubernetes”.
A estratégia de nuvem da IBM é focada em ajudar as empresas a unir várias plataformas em nuvem, em vez de competir com provedores de nuvem “hiperescaláveis”, como a Amazon Web Services, da Amazon.com, a Microsoft e o Google.
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A IBM disse que a Red Hat continuará “a construir e expandir suas parcerias, incluindo aquelas com grandes provedores de nuvem, como Amazon Web Services, Microsoft Azure, Google Cloud e Alibaba”.
Desde 2013, a receita percentual total de nuvem da IBM cresceu seis vezes, para 25%. Nos 12 meses até o primeiro trimestre de 2019, a receita da nuvem ultrapassou US$ 19 bilhões.
A IBM disse que é esperado que a Red Hat contribua com aproximadamente dois pontos de crescimento da receita anual, composta ao longo de um período de cinco anos.
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