O Ibovespa fechou em baixa hoje (19), com ações de bancos entre as maiores pressões negativas, novamente sem força para se sustentar acima dos 100 mil pontos.
Os ativos perderam força à tarde, quando o dólar ganhou força frente ao real. O Ibovespa caiu 0,34%, a 99.468,67 pontos. O giro financeiro somou R$ 26,3 bilhões, inflado pelo vencimento de opções de ações, de R$ 10,2 bilhões.
Profissionais de renda variável citaram comentários de uma autoridade do Federal Reserve como uma das possíveis razões para o enfraquecimento das ações, uma vez que não sinalizou disposição para apoiar novos cortes de juros.
Em Nova York, o presidente do Fed de Boston, Eric Rosengren, disse que as condições econômicas dos EUA ainda são boas e que uma política de estímulo poderia encorajar um endividamento preocupante.
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Para o analista Ilan Arbetman, da Ativa Investimentos, o comentário não corrobora o cenário de corte nas taxas de juros norte-americanas, que tende a beneficiar ativos de mercados emergentes como é o caso das ações brasileiras.
“O comentário colocou um ponto de interrogação sobre a continuidade da política de corte”, citou. “E, com a continuidade sendo posta em dúvida, a chance dos capitais estrangeiros virem para nossa bolsa se torna mais diminuta”, acrescentou.
O embate comercial entre EUA e China também segue adicionando volatilidade nos negócios, mantendo os receios com o ritmo da economia global, mesmo com perspectivas de estímulos na China e Alemanha e dados melhores da economia norte-americana.
Em Wall Street, prevaleceu a repercussão positiva às expectativas de estímulos, com o S&P 500, encerrando em alta de 1,21%.
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