A empresa norte-americana controladora das marcas Timberland, Vans e Kipling disse hoje (29) que não comprará mais couro brasileiro de forma direta, enquanto incêndios na Amazônia levantam questionamentos sobre a gestão ecológica na maior floresta tropical do mundo.
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Milhares de incêndios florestais na região amazônica vêm ocorrendo há semanas, o que já levou a um exame mais aprofundado da indústria brasileira de carne bovina, um dos principais motores econômicos do país.
A holding VF Corp afirmou que retomará a compra de couro do Brasil quando tiver “confiança e garantia de que os materiais utilizados em nossos produtos não contribuem para os danos ambientais no país”.
A medida foi um dos primeiros sinais de um impacto econômico concreto da controvérsia sobre os incêndios, que o presidente brasileiro Jair Bolsonaro afirmou estarem sob controle.
Em comunicado enviado à Reuters, a VF Corp alegou não ter podido comprovar que a origem desta matéria-prima obedece a “requisitos responsáveis”.
“Assim, a VF Corporation e nossas marcas decidiram não adquirir mais diretamente couro e peles do Brasil para nossos negócios internacionais até termos confiança e garantia de que os materiais utilizados em nossos produtos não contribuem para os danos ambientais no país”.
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