A Bovespa seguiu a derrocada global, diante da escalada da guerra comercial entre Estados Unidos e China, com o principal índice acionário doméstico caindo ao piso em mais de um mês.
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O Ibovespa caiu 2,51%, a 100.097,75 pontos, para a mínima de fechamento desde 18 de junho. O volume financeiro da sessão somava R$ 17,86 bilhões. Antes do ajuste, índice fechou abaixo do patamar de 100 mil pontos. Apenas dois papéis fecharam no azul, Marfrig e IRB.
O pessimismo cresceu após o ministério chinês de Comércio informar que empresas do país pararam de comprar produtos agrícolas dos EUA e que o país pode impor tarifas sobre bens norte-americanos comprados após 3 de agosto.
A China também deixou o iuane romper o nível de 7 por dólar pela primeira vez em mais de uma década, num sinal de que o país está disposto a tolerar mais fraqueza no câmbio, após Trump prometer impor tarifas sobre US$ 300 bilhões restantes das importações chinesas a partir de 1º de setembro.
No Twitter, Trump classificou o movimento como “manipulação cambial” e acrescentou: “você está ouvindo, Federal Reserve? Essa é uma grande violação que enfraquecerá consideravelmente a China ao longo do tempo!”.
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“O recrudescimento das tensões nas negociações comerciais entre China e Estados Unidos continua aumentando a aversão a risco nos mercados globais”, destacou a equipe da Coinvalores.
No cenário local, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou que o Brasil deve permanecer neutro na guerra comercial, buscando que seus produtos agrícolas estejam no maior número possível de mercados.
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