O empresário e ex-bilionário Eike Batista voltou a ser preso hoje (8) cedo pela Polícia Federal (PF), desta vez no âmbito de uma investigação sobre manipulação do mercado de capitais e lavagem de dinheiro. O empresário foi alvo de um mandado de prisão temporária, segundo a PF, como parte da operação Segredo de Midas, que visa cumprir ainda um outro mandado de prisão e quatro ordens de busca e apreensão. Segundo a PF, a operação tem como objetivo “a busca de provas relativas à manipulação do mercado de capitais e à lavagem de dinheiro”.
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Eike já havia sido preso em 2017, quando foi acusado de participar do esquema de propina e corrupção do ex-governador do Rio Sérgio Cabral. O empresário foi condenado a 30 anos de prisão por ter pago R$ 16,5 milhões de dólares em propina ao grupo de Cabral em troca de vantagens para suas empresas no Estado, de acordo com a sentença do juiz Marcelo Bretas. Em maio deste ano, Eike sofreu multa milionária da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) por suposto uso de informação privilegiada (insider trading) para negociar ações.
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