Resumo:
- O novo CEO do banco norte-americano Wells Fargo é o ex-Visa Charles Scharf;
- Sua nomeação trouxe alta nas ações da empresa, com investidores felizes que a busca por um novo chefe executivo finalmente acabou após seis meses;
- As esperanças agora são de que ele lidere uma nova onda de crescimento do banco após os escândalos de 2016.
O quarto maior banco norte-americano Wells Fargo revelou na sexta-feira (27) seu novo CEO. O escolhido foi Charles Scharf, que era chefe executivo do Bank of New York Mellon desde 2017. Com essa nomeação, o Wells Fargo pode ter finalmente encontrado seu novo CEO após uma procura de seis meses, desde que Timothy Sloan deixou o cargo em no fim de março deste ano.
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A transição de poder acontecerá oficialmente no dia 21 de outubro. Até lá, o interino Allen Parker continuará em seu cargo. O fim da busca por um CEO vem como uma boa notícia aos investidores do banco, já que as ações do Wells Fargo tem ficado para trás em comparação aos seus concorrentes nos últimos meses graças à procura demorada por um novo líder para o banco.
Logo após o anúncio, as ações do Wells Fargo subiram aproximadamente 5%, já as do Bank of New York, do qual Scharf era CEO, caíram em média 3,7% no mesmo período de tempo.
Antes de se juntar ao Bank of New York Mellon, Scharf foi CEO da Visa por quatro anos, e antes disso, trabalhou no banco JP Morgan & Chase.
“Com mais de 24 anos de experiência em liderança nas indústrias bancárias e de pagamento, incluindo as posições de CEO da Visa e o Bank of New York Mellon, Charlie demonstrou um currículo forte,” disse Betsy Duke, uma das diretora do Wells Fargo, quando anunciou o novo CEO do banco.
Com o novo CEO, o Wells Fargo pretende sair de uma vez da era de escândalos pela qual passou em 2016, quando foi descoberto que seus funcionários estavam criando contas falsas para alcançar os objetivos do banco. Além disso, eles também enfrentaram limitações e regulações vindas do Fed, que impediram seu crescimento.
O banco vem cortando gastos como forma de solucionar esse problema, basta agora ver se Scharf, o novo CEO, tomará medidas diferentes.
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