O dólar mostrava força contra o real pelo segundo dia seguido hoje (10), em dia de maior cautela no exterior, após dados econômicos fracos da China elevarem temores sobre uma desaceleração da economia global.
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Às 11:54, a moeda norte-americana avançava 0,46%, a R$ 4,1183 na venda. Na véspera, o dólar à vista teve alta de 0,46%, a R$ 4,0993 na venda, depois de ter operado em queda durante parte da sessão. Neste pregão, o dólar futuro subia cerca de 0,57%, a R$ 4,1240.
Para Italo Abucater, gerente de câmbio da Tullett Prebon, a moeda norte-americana continua seguindo a tendência das movimentações externas, acompanhando os dados econômicos das principais economias e aguardando por novos cortes de juros dos bancos centrais globais.
“Este vai ser um mês com mais saída (de fluxo), o que é bem normal, já que temos uma conjuntura global que favorece isso. Há uma cautela antes das decisões sobre juros com a proximidade das reuniões e isso também entra no preço.”
O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da China caiu 0,8% em agosto contra um ano antes, aprofundando o declínio ante a taxa negativa de 0,3% de julho e contabilizando a pior contração ano a ano desde agosto de 2016, mostraram dados nesta terça-feira.
A divulgação dos números alimentou as expectativas já elevadas de mais estímulos econômicos por parte do governo da China. Em outras regiões, as apostas de cortes de juros por parte dos bancos centrais também seguiam elevadas. O Banco Central Europeu (BCE) anunciará na quinta-feira sua decisão de política monetária, seguido do Federal Reserve, que se reunirá nos dias 17 e 18 de setembro.
Contra uma cesta de moedas, o dólar tinha alta de 0,11%, a 98,394.
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No cenário doméstico, o BC vendeu todos os US$ 580 milhões em moeda física nesta terça-feira e negociou ainda todos os 11.600 contratos de swap cambial reverso ofertados – nos quais assume posição comprada em dólar.
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