A We Company, proprietária da WeWork, disse hoje (13) que restringiu o poder de voto do fundador e presidente-executivo, Adam Neumann, como parte das mudanças na governança corporativa para incentivar a demanda pela planejada oferta pública inicial de ações da empresa.
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A companhia de escritórios compartilhados disse que estava fazendo as mudanças “em resposta aos comentários do mercado”. A empresa considera buscar uma avaliação no IPO de menos da metade do que valia há apenas nove meses, diante da fraca demanda de investidores.
A We Company disse que as ações com direitos especiais de voto de Neumann diminuirão de 20 para 10 votos por ação, embora ele ainda mantenha o controle majoritário da empresa.
Neumann também dará à empresa qualquer lucro que receber de transações imobiliárias que tenha firmado com a We Company. Ele também limitará sua capacidade de vender ações no segundo e terceiro anos após o IPO a não mais de 10% de suas ações.
Nenhum membro da família de Neumann estará no conselho da empresa e qualquer sucessor será selecionado pelo conselho de administração, em uma desistência de plano para que sua esposa e cofundadora, Rebekah Neumann, que é vice-presidente de marca, ajude a escolher o sucessor.
A empresa divulgou que faria sua listagem de ações na Nasdaq Stock Exchange. A companhia planeja concluir o IPO ainda neste mês.
Resta ver se as mudanças serão suficientes para aliviar as preocupações mais amplas dos investidores com a sustentabilidade do modelo de negócios da We Company, que se baseia em uma mistura de passivos de longo prazo e receita de curto prazo. Os investidores têm dúvidas de quão bem-sucedido esse modelo seria durante uma crise econômica.
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A companhia pode buscar uma avaliação de até US$ 15 bilhões em seu IPO, abaixo do valor de US$ 47 bilhões que teve em sua última rodada de captação de recursos em janeiro, e planeja iniciar divulgação da operação para investidores já na segunda-feira (16).
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