Resumo:
- Os cofundadores da empresa de cigarros eletrônicos Juul, Adam Bowen e James Monsees, não são mais bilionários;
- Um dos investidores da companhia depreciou seu investimento em mais de um terço;
- Com isso, a avaliação da Juul caiu de US$ 38 bilhões para US$ 24 bilhões, o que afetou os patrimônios líquidos dos fundadores.
Com a notícia de que um dos investidores da Juul reduziu a avaliação da empresa em mais de um terço, os cofundadores Adam Bowen e James Monsees estão perdendo seu status bilionário à medida que seu patrimônio líquido cai.
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Um dos investidores da companhia de cigarros eletrônicos, o fundo de hedge Darsana Capital Partners, recentemente depreciou seu investimento em mais de um terço, reduzindo a avaliação da Juul para US$ 24 bilhões, de acordo com o “Wall Street Journal”. No início deste ano, o valor era de US$ 38 bilhões.
Por conta disso, os cofundadores, Adam Bowen e James Monsees, que possuem uma participação estimada de 1,75% na empresa, não são mais bilionários. A Forbes estima que cada cofundador vale agora US$ 900 milhões.
Em julho de 2018, a Juul levantou US$ 650 milhões em uma rodada de investimentos, o que avaliou a startup em cerca de US$ 15 bilhões. O preço por ação naquela rodada foi 56 vezes o de 2015, de acordo com o “Wall Street Journal”, o que significa que a Juul foi avaliada em menos de US$ 300 milhões três anos antes.
A gigante do tabaco Altria pagou quase US$ 13 bilhões por uma participação de 35% na Juul em dezembro passado, aumentando a avaliação para US$ 38 bilhões. O acordo transformou Bowen e Monsees em bilionários, cada um com patrimônios líquidos acima de US$ 1,1 bilhão.
Desde que o FDA (Food and Drug Administration, agência que regula alimentos e medicamentos nos EUA) lançou uma investigação sobre doenças relacionadas aos vapers em abril, as ações da Altria perderam quase um terço de seu valor de mercado -mais de US$ 30 bilhões. Os papéis caíram pouco mais de 17% até agora este ano.
A Juul tem enfrentado problemas nos últimos meses. Os reguladores federais estão reprimindo cada vez mais os cigarros eletrônicos, enquanto um número crescente de doenças e mortes relacionadas ao vaping continua a alarmar o público.
O FDA está analisando uma proposta que proibiria vapers aromatizados. Esses produtos supostamente representam mais de 80% das vendas domésticas da Juul, e a proibição prejudicaria bastante os negócios. Várias agências do governo e promotores estão investigando as práticas de marketing da Juul, e o CEO da empresa, Kevin Burnes, renunciou na semana passada diante da reação negativa contra a empresa.
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