Após duas quedas, o Ibovespa retomou o viés positivo hoje (9), diante da melhora da perspectiva para negociações entre EUA e China.
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O Ibovespa subiu 1,27%, a 101.248,78 pontos. O volume financeiro da sessão somou R$ 12,65 bilhões.
Enquanto as bolsas de Brasil e Estados Unidos fechavam, porém, novas notícias voltavam a dar um tom pessimista para o andamento das conversas sino-americanas. Surpresa com a decisão do governo dos EUA de incluir companhias chinesas em lista de restrições de comércio, Pequim reduziu expectativas em relação a progresso significativo nas negociações esta semana.
Mais cedo, a notícia de que China ainda estava aberta a fechar um acordo comercial parcial com os EUA foi o que prevaleceu até o fechamento. Em Wall Street, o S&P 500 avançou 0,91%.
Autoridades de alto escalão dos dois países devem se reunir na quinta-feira (10) para novas conversas.
A sessão também foi marcada pela divulgação da ata da última reunião do Fomc, que mostrou que a maioria das autoridades do Federal Reserve defendeu a necessidade de cortar os juros em setembro, mas estão cada vez mais divididas sobre a trajetória futura da política monetária.
No plano doméstico, repercutiu positivamente a aprovação pelos ministros do Tribunal de Contas da União das regras do leilão de áreas petrolíferas do excedente da região conhecida como cessão onerosa, previsto para 6 de novembro.
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“Com isso, destrava-se o andamento da reforma da Previdência no Senado, que deve ser concluída no dia 22”, afirmou a Ativa Investimentos.
O IPCA de setembro caiu 0,04%, primeira deflação em 10 meses e o resultado mais fraco no mês em 21 anos e indo abaixo de 3% no acumulado em 12 meses, enquanto o Banco Central indica manterá trajetória de redução de juros.
Economistas do UBS revisaram a projeção para a taxa básica de juros no final de 2019 de 4,75% para 4,5% após o IPCA em setembro.
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