Resumo:
- A empresa de cigarros eletrônicos Juul suspenderá a venda de produtos saborizados até o fim do ano;
- Em consequência, a empresa tem planos de cortar 500 empregos;
- No começo do mês, a Juul foi avaliada em US$ 24 bilhões.
A Juul tem planos de cortar 500 empregos até o fim do ano graças à sua nova suspensão da maioria dos sabores de seus cigarros eletrônicos, anunciada no começo de outubro. O corte vem principalmente do fato de que os diferentes sabores que serão cortados – como manga, melancia, uva e limonada de morango – representam mais de 80% dos negócios da empresa, que agora continuará vendendo apenas os cigarros nos sabores menta, mentol e tabaco.
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Essa medida vem como uma prevenção ao possível banimento de cigarros eletrônicos que ronda a Casa Branca e de reguladores desta nova onda. Com o novo orçamento que virá após os cortes, a Juul espera investir em jeitos de prevenir o chamado “vaping” entre menores de idade, que se sentem mais atraídos pelos sabores menos tradicionais.
K.C. Crosthwaite, o novo CEO da Juul, disse na segunda-feira (28) que a empresa está passando por um “recomeço necessário” e que agora seu foco é fazer com que a Juul “ganhe a licença para operar nos Estados Unidos e no mundo”, segundo o “The Wall Street Journal”.
O corte final resultaria na demissão de 10% a 15% dos empregados da Juul. Durante 2019, a empresa estava contratando uma média de 300 pessoas por mês até setembro, quando se estagnou. No momento, eles contam com pouco mais de 4.000 empregados.
A Juul, que no início de outubro teve seu valor de mercado avaliado em US$ 24 bilhões pelo “The Wall Street Journal”, vem enfrentando críticas à medida que mais mortes e problemas pulmonares em adolescentes são reportados graças ao hábito do “vaping”.
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