A atividade fabril na China inesperadamente voltou a crescer em novembro pela primeira vez em sete meses, conforme a demanda interna aumentou com medidas de estímulo do governo para um crescimento constante.
Mas os ganhos foram leves e a demanda de exportação permaneceu lenta. Mais tarifas dos EUA estão se aproximando em algumas semanas, e Pequim e Washington ainda estão discutindo sobre a primeira fase do acordo comercial.
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Com o crescimento econômico da China esfriando para perto de mínimas de 30 anos e os lucros industriais diminuindo, cresce a especulação de que Pequim precisa lançar estímulo mais rapidamente e mais agressivamente.
O Índice de Gerentes de Compras (PMI) retornou a 50,2 pontos em novembro, o mais alto desde março, informou hoje (30) o Gabinete Nacional de Estatísticas (NBS).
A marca de 50 pontos separa o crescimento da contração mensalmente.
O resultado foi comparado com 49,3 em outubro. Uma pesquisa da Reuters mostrou que os analistas esperavam que o PMI de novembro chegasse a 49,5.
O medidor oficial da atividade fabril apontou para uma melhoria no vasto setor manufatureiro da China no mês passado.
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O total de novos pedidos retornou ao território expansionista, com o sub-índice subindo para 51,3, o nível mais alto visto desde abril.
A produção fabril também subiu para 52,6 em novembro, marcando o ritmo mais forte desde março.
“No curto prazo, já podemos ter passado do ponto baixo, quando a economia chegou ao fundo”, disse Zhang Deli, analista de macro da Lianxun Securities, em uma nota.
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