O dólar até desacelerou a alta depois de dois leilões extraordinários promovidos pelo Banco Central no mercado à vista, mas ainda assim fechou com folga em nova máxima recorde hoje (26), depois de ao longo do pregão disparar a quase R$ 4,28 e cravar novo pico histórico também para o intradia.
A onda de compra de moeda foi deflagrada depois de declarações dadas na véspera pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, indicando que o dólar alto veio para ficar.
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A força da moeda, contudo, também teve como respaldo a percepção de que o Banco Central estava hesitando em atuar no mercado cambial, o que forçou duas intervenções da autoridade monetária no mercado à vista.
No mercado interbancário, cujas operações se encerram às 17h, o dólar fechou em alta de 0,59%, a R$ 4,2398 na venda, mais de 2 centavos acima da máxima anterior – de R$ 4,2150 na venda, marcada na véspera (25).
Durante os negócios, a cotação cravou R$ 4,2785 na venda. Na compra, a moeda foi a R$ 4,2770, superando com folga a taxa de R$ 4,2482 na compra alcançada em 24 de setembro de 2015, quando os mercados domésticos sofriam com forte volatilidade logo depois de a S&P retirar do Brasil o grau de investimento.
Na B3, em que as operações vão até as 18h15, o contrato de dólar mais negociado subia 0,27%, a R$ 4,2400, após máxima de R$ 4,2775.
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