Resumo:
- O Google anunciou oficialmente a compra da Fitbit por US$ 2,1 bilhões;
- A empresa de smartwatches era avaliada em US$ 1,4 bilhão na segunda-feira (28);
- Com a compra, o Google agora entra no mercado de “wearables” para competir com a Apple e seu Apple Watch.
A Google anunciou hoje (1) a oficialização da compra da Fitbit, marca de smartwatches conhecida principalmente por seus relógios com funções voltadas para atividades físicas. Cada ação será comprada por US$ 7,35, o que representa uma alta de mais de 70% comparada ao preço de segunda-feira (28), antes das especulações da compra começarem.
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Esse preço também representa uma alta de 19% sobre o valor das ações da Fitbit ontem (31). Além disso, desde que a compra foi anunciada nesta manhã, as ações da Fitbit subiram aproximadamente 16%, alcançando US$ 7,15 -ainda um valor menor do que o que o Google pagará por cada uma.
A aquisição bilionária não é a maior transação feita pelo Google em 2019 (ainda que o negócio vá ser finalizado apenas em 2020). Em junho, a empresa comprou por US$ 2,6 bilhões a Looker, uma companhia de softwares e sistemas de análises, como forma de melhorar seus serviços de armazenamento na nuvem.
Com a Fitbit, o Google finalmente poderá competir com a Apple no mercado de “wearables” (produtos que podem ser vestidos). O smartwatch da Fitbit, seu carro-chefe, chega para o Google como uma forma de competir com o Apple Watch.
“O Google é o parceiro ideal para avançarmos na nossa missão. Com os recursos do Google e sua plataforma global, a Fitbit poderá acelerar sua inovação na categoria de ‘wearables’, expandir mais rapidamente e tornar a saúde mais acessível a todos”, disse James Park, cofundador e CEO da Fitbit, ao “The Wall Street Journal” em entrevista publicada na sexta-feira (1).
A Fitbit também explicou em uma declaração oficial que sua política de privacidade de dados continuará a mesma, tendo o respeito pela informação de seus clientes no DNA da empresa.
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