O dólar tinha alta contra o real hoje (20), em dia de força da moeda norte-americana no exterior e de divulgação de indicadores importantes do Brasil e dos Estados Unidos.
Às 11:13, o dólar avançava 0,28%, a R$ 4,0740 na venda. O dólar futuro de maior liquidez operava com valorização de 0,18%, a R$ 4,0790. Na semana, contudo, a cotação ainda caminha para queda de cerca de 0,8%, a terceira consecutiva, o que não ocorria desde junho.
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Esta sessão era marcada por dados domésticos e externos, com os mercados analisando o IPCA-15 e números de transações correntes brasileiras – os dados do setor externo vieram melhores do que o esperado. Em novembro, a divulgação de números bem piores para a conta corrente foi um dos fatores na alta do dólar para máximas recordes, uma vez que traçou um cenário mais negativo para fluxo cambial.
Os investimentos diretos no país (IDP), porém, somaram US$ 6,985 bilhões, abaixo da projeção de analistas de US$ 7,5 bilhões.
Nos EUA, o Produto Interno Bruto (PIB) manteve crescimento anualizado de 2,1% no terceiro trimestre, conforme a terceira e última revisão do governo, o que sinalizou que a maior economia do mundo segue em ritmo de crescimento acima de seus pares. O índice do dólar contra uma cesta de rivais foi às máximas em dez dias após a divulgação dos números.
Alvaro Bandeira, economista-chefe do banco digital modalmais, destacou a atenção do mercado à série de indicadores e ponderou que a sessão desta sexta pode ser de maior cautela, depois de dias seguidos de apetite por risco que catapultaram os mercados de ações a máximas históricas.
Depois dos picos da véspera, a bolsa brasileira caía cerca de 0,4% nesta sessão.
O Banco Central seguiu com venda de dólares e atuações no mercado via contratos de swap cambial nesta sessão.
O BC vendeu nesta sessão 9.300 contratos de swap cambial reverso, de oferta de até 9.530 contratos, US$ 465 milhões em moeda spot, de até US$ 476,5 milhões.
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