O dólar fechou em queda hoje (3), com o real entre os destaques positivos do dia entre moedas emergentes, amparado por dados melhores da economia brasileira.
No mercado à vista, o dólar fechou em baixa de 0,19%, a R$ 4,2059 na venda. É o menor patamar desde 22 de novembro (R$ 4,1929 na venda). Na véspera, a cotação havia recuado 0,63%. É a primeira vez que o dólar cai por duas sessões seguidas desde os dias 19 (-0,17%) e 21 de novembro (-0,15%). A B3 não abriu em 20 de novembro devido ao Dia da Consciência Negra. O contrato mais líquido de dólar futuro caía 0,43%, a R$ 4,2115.
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A moeda brasileira teve o melhor desempenho entre divisas emergentes nesta sessão, sustentada pelos dados melhores da economia brasileira que fortaleceram cenários de volta de fluxo cambial, movimento que reduz a pressão de alta sobre o dólar.
A expectativa de retorno de ingresso de capital com uma economia em aceleração tem se tornado um fator-chave nas discussões sobre o câmbio, à medida que outros elementos de influência sobre esse ativo – como diferencial de juros e preços de commodities – têm jogado contra a moeda brasileira.
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,6% no terceiro trimestre em relação ao segundo. Pesquisa Reuters mostrava expansão de 0,4%, segundo mediana das projeções de 19 analistas.
O BofA destaca em relatório que o Brasil será um dos líderes da recuperação cíclica da economia latino-americana em 2020, período em que o dólar poderá mostrar fraqueza no mundo. “Um crescimento global mais forte e um dólar mais fraco vão ajudar a amparar os mercados emergentes”, disse o banco em nota.
Somando-se às avaliações positivas do PIB, o Citi revisou para cima as estimativas de crescimento para a economia brasileira em 2019 (de +0,7% para +1,1%) e 2020 (de +1,8% para +2,2%).
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