O dólar fechou no menor patamar em três semanas hoje (5), na casa de R$ 4,18, com o câmbio se alinhando ao movimento da moeda norte-americana no exterior.
No encerramento das operações no mercado à vista, a cotação recuou 0,33%, a R$ 4,1883 na venda. É o menor patamar para um fechamento desde 13 de novembro (R$ 4,1869) e cerca de 10 centavos abaixo do pico intradia recorde alcançado na semana passada. Na mínima da sessão, a moeda tocou R$ 4,1773 (-0,59%), enquanto na máxima, alcançada pela manhã, subiu a R$ 4,2243 (+0,52%). Na B3, em que os negócios vão até as 18h15, o dólar cedia 0,43%, a R$ 4,1940.
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O câmbio seguiu orientado pelo noticiário em torno das negociações comerciais entre Estados Unidos e China. As declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, têm oscilado com frequência, o que tem deixado investidores confusos.
Nesta quinta, as principais bolsas de valores de Wall Street já variaram entre altas e quedas, com investidores citando as incertezas sobre o tema.
No exterior, o índice do dólar cedia 0,23%, para mínimas em um mês.
“Essa questão (guerra comercial) tem influenciado o dólar no mundo e, claro, aqui também. Mas, por causa do cenário local, acredito que haja chance de a moeda voltar até o fim do ano para R$ 4,10 e, em 2020, para cerca de R$ 4”, disse Luciano Rostagno, estrategista-chefe do Banco Mizuho do Brasil.
Pesquisa Reuters mostrou nesta quinta expectativa de que o dólar fique em R$ 3,97 em um ano, de acordo com mediana das projeções de 27 estrategistas consultados entre 2 e 4 de dezembro.
“O dólar tende a voltar a um patamar menor (que o atual), o que condiz mais com a realidade atual da nossa economia”, disse Fabrizio Velloni, chefe da mesa de câmbio e sócio da Frente Corretora.
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