Resumo:
- Ariel Patschiki é sócio e diretor de produtos do unicórnio brasileiro EBANX e falou no terceiro dia do palco FORBES Start, na São Paulo Tech Week;
- O talk do diretor foi sobre o cenário de fomentação de inovação que assola o ambiente bancário e financeiro;
- Para Patschiki, grandes empresas passam por um momento de grande decisão: se adequar a inovação ou sumir no mar de tendências.
A inovação já é uma constante da atualidade. Para as grandes empresas tradicionais, há apenas duas opções: juntar-se à onda ou tentar combatê-la de forma um tanto quanto corajosa. Segundo Ariel Patschiki, sócio e diretor de produtos do unicórnio brasileiro EBANX, as companhias decidiram aderir à primeira opção e remar com a maré. Patschiki falou sobre o assunto no terceiro dia do palco FORBES Start, na São Paulo Tech Week, e deu claros exemplos de como a fomentação da inovação é um caminho seguido até por governos e autarquias.
Na década passada, países como Inglaterra e Singapura criaram leis mais modernas para diminuir a dependência de grande oligopólios financeiros. Isso acontece porque a inovação propicia a criação de empresas muito menores e muitas vezes focadas em apenas uma resolução de problemas. A própria EBANX é um negócio de pagamentos, diferente de grandes oligopólios bancários que tentam suprir toda a necessidade do mercado sozinhos.
LEIA TAMBÉM: Fernando Matias, da Payly: a moeda digital no Brasil ainda precisa ser democratizada
Ele diz que, no momento, estamos em um cenário de diminuição de blocos econômicos e conglomerados financeiros. Patschiki explica que essa questão ainda não é tão visível pois essas grandes empresas ainda possuem muito poder no Brasil. “Elas detêm mais de 90% do crédito enquanto as fintechs têm um número muito menor do que os 10% restantes.”
Mesmo assim, o crescimento de unicórnios, fintechs e a ascensão da digitalização da moeda fazem com que a inovação seja uma tendência certa. Tão certa que as grandes empresas já buscam renovação para se manter no mercado. O famoso “se não pode vencê-los, junte-se a eles”, nunca foi tão verdadeiro. Ações como o oferecimento de facilities para que as fintechs possam inovar e a parceria com novas empresas são cada vez mais constantes.
Além disso, o olhar para sua própria atuação como um grande oligopólio está fazendo com que muitas empresas questionem seu foco, suas motivações e seu público-alvo. “É um setor emergente que todo mundo quer estar perto”, destaca Patschiki. Para a nova década, visão inovadora e mente aberta se mostram como chaves do sucesso.
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.