Apesar do maior apetite por risco no exterior devido ao alívio das tensões no Oriente Médio e ao otimismo sobre um acordo comercial entre Estados Unidos e China, o dólar operava em alta contra o real hoje (9), chegando a superar os R$ 4,07.
Depois de tensões que assustaram o mundo, o presidente dos EUA, Donald Trump, respondeu a um ataque iraniano contra forças norte-americanas com sanções, não violência. Além disso, o Irã não deu nenhum sinal imediato de que vai retaliar ainda mais um ataque norte-americano de 3 de janeiro que matou um de seus comandantes militares mais importantes.
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Em outro desdobramento que estava no foco dos mercados, o vice-premiê chinês, Liu He, assinará a fase 1 de um acordo comercial com Washington na próxima semana, disse o Ministério do Comércio da China nesta quinta-feira.
De acordo com Ricardo Gomes da Silva, superintendente da Correparti Corretora, apesar do alívio que essas manchetes trazem aos investidores, “até que esses eventos sejam formalmente anunciados e assinados, o mercado vai ficar mais ou menos nesse nível atual”.
Já no cenário doméstico, estava no radar dos investidores o resultado pior do que o esperado para a produção industrial no Brasil em novembro, que registrou a leitura mais fraca para o período em quatro anos, com perdas nas quatro grandes categorias econômicas.
Em novembro, a produção industrial brasileira recuou 1,2% em relação a outubro, informou nesta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Às 10:12, o dólar avançava 0,37%, a R$ 4,0667 na venda. Na máxima, a cotação chegou a tocar os R$ 4,0732. Na véspera, o dólar interbancário registrou sua primeira queda do ano, cedendo 0,31% a R$ 4,0519 na venda. O contrato mais negociado de dólar futuro avançava 0,10% na B3, a R$ 4,074.
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