O dólar cravou novos recordes históricos hoje (31), fechando na maior cotação nominal já registrada e chegando durante os negócios a ficar mais perto do nível de R$ 4,29, em meio a mais um dia bastante negativo nos mercados globais devido ao medo dos efeitos econômicos do coronavírus.
A cotação subiu pela quinta semana consecutiva e teve em janeiro a mais forte valorização para o mês em uma década.
O dólar à vista fechou esta sexta-feira em alta de 0,63%, a R$ 4,2858 na venda, deixando para trás o pico histórico para um encerramento registrado na véspera (R$ 4,2589 na venda).
Na máxima do pregão, a divisa foi a R$ 4,2873 na venda, superando em quase 1 centavo a taxa de R$ 4,2785 na venda marcada durante a sessão de 26 de novembro do ano passado.
Na semana, a moeda norte-americana saltou 2,39%, quinta semana consecutiva de ganhos e a mais forte valorização semanal desde a semana finda em 8 de novembro de 2019 (+4,34%).
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Em janeiro, a moeda disparou 6,80%, maior alta para qualquer mês desde agosto de 2019 (+8,51%) e mais intensa para meses de janeiro desde 2010 (+8,86%).
O contrato de dólar futuro mais negociado na B3 subia 0,59%, a R$ 4,2695, nesta sexta-feira. No exterior, o dólar subia forte ante várias divisas emergentes, enquanto as bolsas de valores de Nova York tinham expressivas quedas entre 1,5% e 2,1%.
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