À medida que o coronavírus de Wuhan continua a se espalhar – com mais de 100 pessoas mortas e mais de 4.700 infectadas -, um número cada vez maior de empresas está reagindo à situação na China, seja suspendendo suas operações ou restringindo as viagens.
O McDonald’s e a Disney foram os primeiros a tomar medidas na semana passada: a rede de fast-food disse que “suspendeu seus negócios” em cinco cidades da província de Hubei (no centro da área de risco), quanto a empresa de entretenimento anunciou o fechamento de seus parques temáticos em Shanghai e em Hong Kong.
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A Starbucks rapidamente acompanhou a iniciativa e encerrou as operações em mais da metade de suas 4.100 lojas no país asiático.
Grandes lojas de varejo também estão fechando as portas, como a H&M, que suspendeu as atividades em 45 lojas e as viagens de negócios ao país, de acordo com a Reuters.
Outras empresas, como a IKEA e a Swatch, fecharam suas lojas em Wuhan. Já o conglomerado japonês Fast Retailing encerrou as atividades em 100 lojas da Uniqlo na província de Hubei. Diversos hotéis, incluindo Marriott, Hyatt e Hilton, suspenderam operações em Wuhan e na província.
As operadoras de turismo Carnival e Royal Caribbean Cruises cancelaram várias viagens, e o operador de cassinos MGM Resorts mudou sua celebração do Ano Novo Chinês para seu resort em Macao no fim de semana passado.
Várias grandes empresas também começaram a restringir viagens de seus funcionários à China. Gigantes da tecnologia como Facebook e Microsoft recentemente pediram que seus colaboradores cancelassem qualquer viagem ao país que não fosse essencial. Grandes bancos como Standard Chartered e o australiano Commonwealth Bank também pediram que seus empregados evitassem a China. A mesma medida está sendo adotada pela japonesa Nippon Steel, pela sul-coreana LG Electronics e pela montadora Fiat Chrysler. também restringiram visitas à Wuhan e algumas outras cidades chinesas. A General Motors e a Ford no momento só impedem viagens para Wuhan.
O governo chinês colocou em quarentena mais de uma dúzia de cidades, impossibilitando que 50 milhões de pessoas viajem e complicando a vida de muitas outras. Um série de companhias aéreas, hotéis, plataformas de reserva e agências de viagem estão oferecendo cancelamentos e mudanças de datas gratuitas para viagens à China compradas antes do vírus.
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