A China, que abriga o maior número de bilionários do mundo – atrás apenas dos Estados Unidos -, ganhou mais um integrante, desta vez oriundo da indústria de cosméticos e produtos para a pele. As ações negociadas em Xangai da Proya Cosmetics fecharam em alta recorde na sexta-feira passada (17), alçando o presidente Hou Juncheng ao ranking dos mais ricos do mundo. Os papéis da companhia terminaram a semana sendo negociados a 108,94 yuan e impulsionando o patrimônio de Juncheng para 7,9 bilhões de yuans, o equivalente a US$ 1,2 bilhão.
Listada em novembro de 2017, a Proya registrou receita e o lucro líquido nos três primeiros trimestres de 2019 de 2,1 bilhões de yuans e 240 milhões de yuans, ou US$ 306 milhões e US$ 35 milhões, respectivamente. Ambos os resultados aumentaram em quase um terço em comparação com o ano anterior. A maioria das vendas é da marca homônima, popular entre mulheres de 18 a 24 anos.
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Hou Juncheng, de 56 anos, fundou a Proya em 2006 na província de Zhejiang. Ele havia trabalhado como distribuidor de marcas de cosméticos nacionais, incluindo a Yue-Sai, na década de 1990. Esse trabalho acabou criando uma base para que ele pudesse vender seus produtos de marca própria.
No ano passado, a Proya estabeleceu uma joint venture com a marca espanhola de cuidados para a pele Singuladerm na China, além de assinar um acordo para vender a marca italiana de maquiagem Wycon. Apesar do crescimento econômico chinês no ano passado ter sido quase o menor em três décadas (cerca de 6%), o aumento nos gastos dos consumidores está ajudando a criar novos bilionários.
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Entre os bilionários chineses cujas fortunas estão ligadas à indústria de cosméticos estão Zhao Yan, presidente da Bloomage Biotechnology, e Sun Huaiqing, presidente da Guangdong Marubi Biotechnology.
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