A operadora de commodities Cargill reportou hoje (7) um avanço de mais de 19% em seu lucro trimestral, impulsionado pelos ramos de nutrição animal e proteína, que aproveitaram a crescente demanda global por carnes diante do avanço da peste suína africana na Ásia.
A Cargill afirmou que estava preparada para as mudanças nos padrões de demanda e para as alterações nos fluxos globais de proteínas causadas pela doença, que desde agosto de 2018 matou até metade da criação de porcos da China, fazendo com que os preços da carne suína no país atingissem máximas recordes.
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Maior empresa de capital fechado dos Estados Unidos em termos de receitas, a Cargill tem visto as proteínas de origem tanto vegetal quanto animal como cruciais para seu sucesso nos últimos anos –período em que ela e outras empresas do setor enfrentaram uma economia agrícola cambaleante, problemas climáticos e a guerra comercial entre EUA e China.
Ainda assim, essas turbulências ainda são sentidas. A Cargill disse que algumas de suas operações regionais de originação e processamento, especialmente na América do Norte, foram afetadas pelas incertezas comerciais e por interrupções causadas pelo clima.
A Cargill informou que o lucro operacional ajustado avançou para US$ 1,02 bilhão no segundo trimestre encerrado em 30 de novembro, contra US$ 853 milhões em igual período do ano anterior.
Já o lucro líquido da empresa avançou 61%, para US$ 1,19 bilhão, enquanto a receita atingiu US$ 29,2 bilhões no trimestre, um crescimento de 4%.
Dave MacLennan, CEO e presidente do conselho da Cargill, disse que a performance financeira da empresa também foi impulsionada pela reestruturação em andamento na companhia, o que inclui desinvestimentos em operações de malte e na subsidiária financeira CarVal Investors.
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