A Pacaembu Construtora, especializada no programa habitacional federal Minha Casa Minha Vida no interior paulista, pediu hoje (20) registro para realizar uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).
A empresa se dedica à construção em grande escala de casas térreas padronizadas horizontais, em bairros planejados, a maioria no interior de São Paulo.
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O valor geral de vendas (VGV) da Pacaembu no ano passado somou R$ 734,8 milhões, um aumento de 8,65% sobre 2018. Mas a companhia teve queda de 28% no faturamento líquido em 2019, na comparação com o ano anterior, para R$ 566 milhões. O lucro ficou estável, em R$ 111 milhões.
A transação, que será coordenada por Credit Suisse, XP Investimentos e Caixa Econômica Federal, envolverá ofertas primária e secundária de ações, segundo o prospecto preliminar protocolado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A Pacaembu afirmou no documento que pretende usar os recursos da oferta primária para reforçar capital de giro e para desenvolver empreendimentos.
Wilson de Almeida Junior e Eduardo Raineri de Almeida, dois dos cinco sócios da empresa, serão acionistas vendedores na oferta secundária.
O movimento amplia a corrida de construtoras ao mercado de capitais para financiar seus planos de expansão.
No começo do mês, a Mitre, também de São Paulo, estreou no pregão da B3 com um IPO de R$ 1,2 bilhão, o primeiro do setor em uma década, refletindo os sinais de recuperação do setor imobiliário no país, apoiada em parte pelo juro básico na mínima histórica de 4,25% ao ano.
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Na semana passada, a construtora Canopus, com sede em Belo Horizonte, revelou planos para se listar na bolsa paulista.
Várias construtoras listadas anunciaram nos últimos meses planos para levantar recursos com ofertas subsequentes de ações, na esteira de taxas de juros em mínimas recordes, incluindo Helbor, Eztec, Cyrela Commercial Properties e a Trisul.
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