A Magazine Luiza divulgou hoje (17) lucro líquido 11,4% menor no quarto trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior, conforme um salto nas despesas operacionais pressionou as margens, ofuscando crescimento recorde nas vendas totais.
O lucro líquido da varejista somou R$ 168 milhões entre outubro e dezembro, ante R$ 189,6 milhõess um ano atrás, enquanto a margem caiu a 2,6%, de 4,1%.
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Em termos ajustados, desconsiderando os efeitos do IFRS, além de outras provisões e despesas não recorrentes, o lucro foi de R$ 185,3 milhões, queda de 0,5% ano a ano.
“A companhia continuará a fazer ‘trade offs’ de margem de curto prazo sempre que isso estiver de acordo com a estratégia e para assegurar os melhores resultados de longo prazo”, afirmou o Magazine Luiza no material de divulgação do balanço.
Para 2020, a companhia disse que planeja focar na integração das empresas adquiridas, incluindo a varejista de esportes online Netshoes Ltd, comprada em junho de 2019.
Separadamente, a empresa anunciou hoje que concluiu a compra do marketplace de livros Estante Virtual por um valor não divulgado, em um movimento que os especialistas do mercado veem como um esforço desafiar a gigante norte-americana Amazon.com.
O Magazine Luiza, que migrou com sucesso de uma rede de lojas físicas para uma varejista altamente tecnológica nos últimos anos, registrou vendas totais de R$ 8,988 bilhões no quarto trimestre, um salto de 51,3% sobre o ano anterior, marcando o melhor desempenho na história.
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A receita líquida cresceu 38,5% na comparação anual, para R$ 6,385 bilhões, enquanto as despesas operacionais aumentaram 50,6% na mesma comparação, R$ 1,449 bilhão.
O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização, um indicador do desempenho operacional da empresa, também conhecido como Ebitda, aumentou 41,2% ano a ano, para R$ 499,1 milhões. Analistas, em média, previam, Ebitda de R$ 466 milhões no período, conforme dados da Refinitiv.
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