O Rio de Janeiro sediou, na quinta (13) e sexta-feira (14) da semana passada, a primeira edição do Converge Capital Conference, evento que reuniu integrantes de famílias investidoras, atores-chave do mercado financeiro e executivos de empresas, fundações e institutos para explorar e discutir a sustentabilidade.
A iniciativa é da empreendedora Marina Cançado, que tem se dedicado a coordenar investimentos sociais e financeiros para solução dos grandes desafios brasileiros. Ela reuniu, nos dois dias, nomes como Silvio Dulinsky, representante do Fórum Econômico Mundial para América Latina; os futuristas Gerd Leonhard, Jaqueline Weigel e Sohail Inayatullah; Uri Levine, cofundador do Waze; Elie Horn, Eugênio Mattar e Rubens Menin, fundadores do Movimento Bem Maior; Rebecca Tavares, presidente e CEO da Brazil Foundation; Natalie Klein, CEO da NK Store e cofundadora do Instituto Samuel Klein; Karine Bueno, head de sustentabilidade do Santander Brasil; Gustavo Pinheiro, coordenador do portfólio de economia de baixo carbono do ICS (Instituto Clima e Sociedade); Marina Grossi, presidente do CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável); além de uma série de representantes de family offices, bancos, grandes empresas e fundos de investimentos.
Na pauta, os temas principais passaram pela análise de cenários alternativos para as próximas décadas, os esforços necessários para conquistar um panorama mais positivo e como alinhar portfólios de investimentos com o futuro que queremos.
Gerd Leonhard, um dos futuristas mais influentes do mundo dos negócios na Europa, foi uma das presenças mais aguardadas no primeiro dia do evento. O alemão ressaltou, diante de uma plateia de cerca de 300 pessoas, a mudança em curso na visão sobre o mercado de tecnologia, que tem tido sua credibilidade ameaçada após episódios como os envolvendo fake news, violação de dados e questões relacionadas à privacidade. Essa crise de confiança, segundo ele, deve se estender para além do Facebook e atingir outras gigantes como Amazon e Apple. O guru falou, ainda, sobre como o consumo de carne e de combustíveis fósseis impactam negativamente o meio ambiente.
Renata Piazzon, gerente de mudanças climáticas do Instituto Arapyau, criado por Guilherme Leal, da Natura, para fomentar ecossistemas sustentáveis no Brasil, falou sobre os investimentos sociais privados na região Amazônica e a necessidade de um olhar econômico para potencializar o impacto positivo no bioma, capaz de reverter o desmatamento.
Os bilionários Elie Horn, Eugênio Mattar e Rubens Menin, do Movimento Bem Maior, entidade que tem como objetivo construir um país melhor por meio da filantropia, falaram sobre os movimentos gerados graças à benemerência, o papel do investimento social privado e a necessidade de organização da sociedade civil para promover a transformação social no país. Os três já se comprometeram a doar R$ 100 milhões em 50 anos e estão dispostos a convencer outras famílias de alta renda a fazerem o mesmo.
Veja, no vídeo a seguir, o que disseram alguns dos principais participantes do evento à FORBES:
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