O Facebook lançou hoje (24) uma ferramenta de videoconferência e expandiu recursos de transmissão de vídeos ao vivo, buscando correr atrás da disparada na demanda por estes serviços gerada pelas medidas de quarentena contra a pandemia de coronavírus.
O Messenger Rooms permitirá reuniões com até 50 pessoas, afirmou a companhia. A ferramenta vai exibir um layout de grade semelhante ao oferecido pela rival Zoom, permitindo que a imagem de até 16 participantes seja exibida em computadores e de até oito pessoas quando utilizada com dispositivos móveis.
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Os usuários do Facebook poderão compartilhar links permitindo que pessoas que não sejam usuárias da ferramenta possam ingressar na conferência sem necessidade de download. As videoconferências não terão limite de tempo.
Partes do Messenger Rooms estavam programadas para lançamento no terceiro e quarto trimestres deste ano, mas a rede social resolveu acelerar os planos depois de observar um salto nas chamadas em grupo durante a pandemia, disse o diretor do Messenger, Stan Chudnovsky, à Reuters.
“Nossas chamadas de vídeo dobraram e quando começamos a olhar para o uso das chamadas em grupo, isso subiu ainda mais”, disse Chudnovsky. “Então encontramos uma forma de aprontar as coisas mais rápido.”
Microsoft, Zoom, Cisco e Google também lançaram recentemente atualizações de suas ferramentas de videoconferência, se aproveitando do crescimento da demanda pelo serviço.
Chudnovsky disse que o Rooms é focado no mercado de consumo e que atualmente não está dedicando esforços voltados ao segmento corporativo, a principal fonte de receita da maior parte dos outros aplicativos de videoconferência.
Sobre a expansão do serviço de lives, a companhia agora criou recurso que permite a adição de um convidado a uma transmissão ao vivo dentro do aplicativo do Facebook e a capacidade de gravação de vídeos ao vivo no Instagram.
O Facebook também está planejando adicionar botões no WhatsApp e no Instagram para conversas, embora os usuários das duas plataformas terão que abrir o Messenger para a criação das salas de bate-papo via Rooms, disse Chudnovsky.
(Com Reuters)
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