Driblar as dificuldades e desafios impostos pelo momento econômico requer transformação e reinvenção. Para colocar em pauta a criatividade como antídoto da crise, o CEO e publisher da Forbes Brasil, Antônio Camarotti, conversou com o publicitário e empresário Nizan Guanaes, em live no canal da revista no Instagram.
Guanaes, fundador da extinta DM9 e atual CEO da N Ideias, é administrador de empresas formado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e cursou Owner President Management (OPM) em Harvard. O executivo baiano foi eleito pelo “Financial Times” um dos cinco brasileiros mais influentes do mundo e uma das 100 pessoas mais criativas do mundo pela Fast Company.
Após passar pela crise dos anos 1990, na qual teve o investimento equivalente a US$ 1 milhão confiscado pelo governo, e de 2008, Nizan ressalta que o principal sacrifício vem do pequeno e médio empresário, aqueles que podem não ter fôlego financeiro para transpassar as barreiras impostas. “Aqui só nos resta resiliência pessoal, a outra é espírito público para ajudar quem precisa da nossa experiência”, diz. Ele completa: “Dedico boa parte do meu tempo a falar com a pequena e média empresa sobre os caminhos possíveis e orientar os jovens sobre como se posicionar em um mercado com menos investimento publicitário, que é o meu setor”.
Guanaes ressalta que é de vital importância a cooperação em momentos delicados como este e que ser criativo está em olhar o quadro com outros olhos, antecipar medidas. “Ser criativo na crise é imperativo. Sei que o que posso fazer agora é cortar meus custos. Não postergue decisões, faça já. Aproveite para tomar atitudes que sua empresa já devia ter tomado há tempos. Neste sentido, a crise pode ser uma oportunidade”. E finaliza: “Todos precisam estar no mesmo movimento e cientes: família, funcionários, parceiros e sócios”.
Quando o assunto são as startups, a recomendação do empresário é unir forças, trocar fragilidades e boas práticas. “Olhar o rival com olhos de fusão e parceria, é uma opção. No mais, arrume um grupo, não fique sozinho, divida forças e fraquezas, busque mentoria”, comenta.
Guanaes reforça que para sobreviver a momentos difíceis é preciso encarar os desafio com olhos de esperança e postura de ação: “Seja um vivedor, não um morredor”. E fecha, afirmando que “a fé é a esperança de que vai dar certo, mas para isso, é preciso, antes de tudo, agir”.
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