A Apple e o Google, da Alphabet, removeram ontem (13) o popular videogame “Fortnite” de suas lojas de aplicativos por violação das diretrizes de pagamento, levando a desenvolvedora Epic Games a abrir processos antitruste federais desafiando as regras da gigantes dos EUA.
A Apple e o Google citaram um recurso de pagamento direto lançado no aplicativo Fortnite como violação.
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A Epic entrou com uma ação nos EUA pedindo liminares que encerrariam muitas das práticas relacionadas às lojas de aplicativos das empresas.
“A Apple tornou-se aquilo que antes enfrentava: a gigante que busca controlar os mercados, barrar a concorrência e sufocar a inovação. A Apple é maior, mais poderosa, mais consolidada e mais destrutiva do que os monopólios do passado”, disse a Epic.
A Epic também atacou a Apple nas redes sociais, lançando uma campanha com a hashtag #FreeFortnite, incentivando os jogadores a pedir reembolso da Apple caso percam acesso ao jogo e criando uma paródia do famoso anúncio de televisão “1984” da Apple.
A Apple recebe uma taxa de 15% a 30% para a maioria das assinaturas e pagamentos feitos dentro dos aplicativos, embora haja algumas exceções para empresas que já têm um cartão de crédito cadastrado de clientes do iPhone, se também oferecerem um pagamento no aplicativo que beneficiaria a Apple.
Analistas acreditam que os jogos dão a maior contribuição para gastos na App Store, é o maior componente do segmento de serviços de US$ 46,3 bilhões anuais da Apple.
Em comunicado, a Apple disse que o “Fortnite” foi removido porque a Epic lançou o recurso de pagamento com a “intenção expressa de violar as diretrizes da App Store” após ter mantido aplicativos na loja por uma década.
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“O fato de que os interesses comerciais (da Epic) agora a levam a pressionar por um acordo especial não muda o fato de que essas diretrizes criam igualdade de condições para todos os desenvolvedores e tornam a loja segura para todos os usuários”, disse a Apple.
O Google também removeu “Fortnite” de sua Play Store, mas o porta-voz da empresa Dan Jackson se recusou a comentar o processo quando contatado pela Reuters. (Com Reuters)
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